quarta-feira, 6 de julho de 2011

LIBERDADE


Ao pensar na existência de algo, já se dá o existir pela natureza da ação. Como princípio filosófico está o ser pensante atribuído à verdade de essência natural. Descartes chegou a conclusão existencial do mesmo que outrora havia colocado como dúvida através do pensamento. “Penso, logo existo”. Com essa afirmação, ele comprovou a existência de todo conceito colocado em questão.
A liberdade existe!
Porém, retomamos a arte de filosofar e invertamos a questão querendo esclarecer o que ela é, já que pelo pensar se torna real e não se coloca em dúvida o seu existir. A liberdade é concedida não pelo fato de ser livre ou querer viver em tal condição, mas em assumir a realidade do fato essencial do que é viver em liberdade.
Etienne de La Boétie chegou a conclusão que para ser livre basta querer; porém, ele associa a liberdade com a escravidão/política, esquecendo que ela não deve ser definida apenas ao relacionamento humano, mas a um estado espiritual pessoal. Todo e qualquer relacionamento humano pode aprisionar enquanto pessoa humana, mas não meu estado de espírito. Não podemos cometer o erro de limitar a liberdade.
O basta querer pode nos definir como livres essencialmente e concretamente ao passo que assumamos o estado natural de que a liberdade é poder e querer assumir a condição pessoal de viver a plenitude da verdade particular como contribuição geral.    
O estado de ser livre se dá na pessoa vivendo no grupo a condição pessoal. Se assim manifesto meu estado de ser, sou livre não só essencialmente mas também assumindo a condição de uma liberdade natural praticada no estado de uma liberdade comum.
Enquanto pensamento, a liberdade é a busca da razão em ser e existir no estado conceitual. Enquanto conceito natural, ser livre é viver a condição da entidade natural
                                                                                                          Professor Pe. Ramiro

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